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PEDAGOGIA DE VALORES - ESCOLAS
PEDAGOGIA DE VALORES - ESCOLAS

Uma Nova Pedagogia para um Novo Comportamento

 INTRODUÇÃO

 

Falar sobre tristeza, raiva, doenças, sofrimentos em geral e principalmente tragédias não é muito meu forte. Por ser terapeuta, nos propomos a ser ajudadores. Como ajudadores da alma que sofre, temos o hábito, capacidade e preparo para ouvir os lamentos das pessoas que nos procuram e, através de procedimentos necessários, estimular uma nova visão, uma nova perspectiva e trabalhar nas origens pelas quais tantos infortúnios emocionais, mentais, espirituais, ocasionais e até trágicos acometem pessoas.

Para iniciar este texto, senti dificuldade de citar o fato que deu origem a este pensar que expresso, aqui.

 

Esta semana aconteceu uma tragédia que mexeu profundamente não só com famílias, como também com nações outras que anunciaram a indignação , em seus jornais, sobre um massacre de alunos aqui no Brasil, no Rio de janeiro, sem precedentes e explicação. O fato repercutiu com uma velocidade estonteante e com isto já se iniciou um olhar diferente de países de outros continentes em direção ao nosso Brasil.

 

Com certeza nossas autoridades políticas e consequentemente educacionais serão cobradas, talvez julgadas por terem deixado uma situação como esta acontecer. Claro que não conseguimos mensurar nem prever, em princípio, o que uma mente humana é capaz de fazer. Ao culminar tal tragédia ocorrida dentro de uma sala de aula, isto pode gerar questões desde o porquê de deixarem chegar a este ponto e quais medidas serão tomadas para que se evite outros eventos infelizes e traumáticos como este.

Desde 1993 quando iniciei minha função  em uma sala de aula da rede estadual de ensino, recém aprovada em um concurso público. Ingressava em uma atividade profissional sonhando em colocar em prática o que aprendi , com objetivo de agregar ao sistema educacional, algo consistente enquanto professora de ensino médio. No meu primeiro dia de aula, como professora de língua portuguesa, fui ameaçada por um grupo de alunas que se diziam dominadoras do “pedaço”. Confesso que isto não fora previsto por mim, eu tinha filhas na mesma idade delas e estava com uma bagagem atualizada de propostas para aplicar com os alunos que ali estariam sobre minha regência em sala de aula e com esta perspectiva e conhecimento, não imaginava tal situação.

Com este pequeno depoimento, quero expressar aqui que a  realidade dentro de uma sala de aula, independente de serem alunos de escola pública ou particular, sempre é uma incógnita. Com esta recepção inicial de meus alunos, os quais eu teria de lidar durante o ano inteiro, comecei a observar formas de conquistar este público oriundo de várias formas de educação familiar diversas. Com isto, dei início a uma pesquisa mais profunda durante 16 anos ministrando aulas a alunos entre 13  e 60 anos e percebi algo que, só no  ano de 2005 soube do que se tratava.  Conheci um grande profissional, PhD em psicanálise Dr. Egidio Vecchio um argentino, domiciliado na cidade de Porto Alegre, e ele me fez entender o que estava acontecendo com nossas crianças e jovens. Ele trabalhava diretamente com elas sob um olhar psicanalítico e eu cheguei a ele com meu olhar de educadora.

 

Foi-me muito agregador e ele foi o primeiro a me confirmar que não devemos trabalhar nas conseqüências, nas tragédias, nos comportamentos distorcidos e sim nas origens e chegamos a conclusão que não havia problemas com nossas crianças e jovens, inicialmente, nem havia problemas com os pais e professores, mas descobrimos que nossos jovens estavam precisando de uma nova abordagem , de um novo olhar de seus pais e professores. Conheci, neste momento, a Pedagogia de Valores, aplicada já na Universidade John F. kennedy em Buenos Aires e iniciada pelo seu reitor Miguel Herrera. E a partir deste momento, tive a certeza, com toda clareza, sobre  do que ser feito. Eu já vinha desde 1997 aplicando projetos de forma leiga, mas com resultados satisfatórios em que os alunos se sentiam valorizados e com espaço para expressar sua sabedoria nata na escola e com isto mudando seu comportamento dentro de casa também. Mas quando conheci a Pedagogia de Valores associada a um Programa de Modificabilidade Cognitiva que conheci em curso vindo de Israel, vi que estávamos a um passo de ajudar muitos pais e professores a lidar com este novo comportamento que tem suas causas na mutação genética no DNA de naciturnos das últimas décadas principalmente.

 

Dr. Egídio Vecchio infelizmente, veio a falecer no ano de 2006 e eu senti a responsabilidade de colocar em prática a Pedagogia de Valores, pois estar em posse de instrumentos que ajudarão na formação de nossos jovens, não poderia deixar este conhecimento, experiência de 18 anos morrer dentro de mim.

 

Desde 2006, estou auto-licenciada,   pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, atuo como terapeuta há 10 anos e optei por este afastamento de minhas atividades como educadora não dando às costas à educação, mas para ter condições de formatar melhor meu projeto voltado a este novo comportamento de nossos jovens.

Minha vida mudou bastante, conheci a realidade dos pais e de professores enquanto terapeuta e ouvi vários jovens que estavam em acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.  Fundamentada em fontes fidedignas de pesquisa, no conhecimento da Pedagogia de Valores , nas experiências enquanto educadora e terapeuta, formatei um projeto que pode ser aplicado paralelamente aos parâmetros curriculares em escolas, projeto este voltado aos pais e professores.

 

Como todo projeto recém tirado da forma, sempre encontramos barreiras para que ele aconteça e a principal barreira foi na aceitação do projeto pelas escolas: secretarias de educação municipais e estaduais, diretores, professores e pais. Achei até normal, em certo ponto, esta resistência por se tratar de algo novo que poderia mudar a vida de muitas pessoas, pois o projeto mexe com valores éticos, morais e espirituais, os quais a maioria das pessoas não está preparada a se modificar.

Já apliquei workshop em algumas cidades pelo Brasil, já consegui expor alguma pequena parte do treinamento para professores, mas o projeto, na íntegra, ainda não foi totalmente apresentado.

Hoje, diante deste massacre ocorrido em uma escola do Estado do Rio de Janeiro eu me perguntei e agora pergunto a todos que me lêem neste momento: Será que precisamos assistir a tais notícias de telejornais com este teor e continuarmos nos mesmos moldes educacionais e comportamentais das autoridades educacionais e familiares?

 

A AUTORA

 
APRESENTAÇÃO

 Nosso planeta, bem como a nossa história enquanto seres humanos, passara por várias transformações. A depender de nossa clara aceitação, elas acabam por se tornar testes e aprendizados. Podemos considerar em algum grau que a situação ambiental e comportamental esteja fora de controle, porém acreditamos que o universo sabe o que promove. A aceitação vinda de nossos corações, logo, de nossa espiritualidade, é o que nos dá os instrumentos para vivermos nesta época.

Hoje em dia, surgem crianças com mais força de ação e de pensamento, como que predispostos a romperem com padrões pré-estabelecidos. São julgadas como contestadores ou hiperativos, mas essas atitudes as enviam aos mesmos processos repetitivos de desordem. Assim, são mal interpretadas pela família, pela escola e as demais instituições, e não por maldade, mas possivelmente por pouco compreenderem uma maneira lidar com esta geração possuidora de capacidades cognitivas aprimoradas, de nova consciência.

A primeira impressão ao pararmos para pensar no assunto é que os pequenos, e inclusive os jovens estão cada vez mais problemáticos. Um mero engano, pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas com Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles.

Em todos os tempos houveram dificuldades nas relações entre as gerações. Que hoje o problema está mais complexo é inegável. No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, jovens e crianças na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para esse momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. Dentre as soluções possíveis, chegamos a tentar repassar a educação integral dos filhos para a escola, não plenamente conscientes desse descuido.

Dentre essa turma de novos seres reformadores e transformadores em potencial estão as crianças com novos comportamentos, aquelas que desmontam as antigas estruturas da família e da escola, por conta de suas regras antiquadas e seus paradoxos. Agora, como educá-las?

OBJETIVO

 Estamos observando nos últimos anos um maior número dessas crianças, uma vez que o próprio planeta chega a um ciclo que conscientemente cultivará a harmonia e, em pouco tempo, veremos a transformação universal que também será proporcionada por elas.

O Projeto Novo Comportamento objetiva orientar pais e professores como facilitadores de ajustes para que nossas crianças se desenvolvam em equilíbrio, por meio de uma proposta fundamentada na Pedagogia de Valores. A proposta procura integrar conhecimentos, valores, pessoas e ações na transversalidade de conteúdos, objetivos, avaliações e estratégias de ensino em seus aspectos pedagógico, administrativo, relacional e filosófico, estimulando a modificação do paradigma metodológico com foco no processo de aquisição do conhecimento através de estratégias socioafetivo-cognitivas.

Em uma nota atual sobre aprendizagem, vemos que a mente é o nosso consciente, responsável pelo aprendizado por estímulo externo. Tudo que recebemos a mente organiza e assume a responsabilidade de armazenar, e temos capacidade de armazenar muitas informações, pois nossos neurônios conseguem arquivar no cérebro um gigantesco volume delas. No entanto o que “salva” definitivamente as informações é o nosso inconsciente, composto de uma substância conhecida pela física quântica de Fótons, responsável pela mobilidade das partículas em um átomo.

Os fótons funcionam como a ligação necessária para a assimilação da aprendizagem, e não recebem diretamente as informações externas como os elétrons, nêutrons e prótons que compõem o sistema neuronal. Estas substâncias armazenam o que se necessita, ou melhor, o que sintoniza com a estrutura emocional de cada um de nós. Logo, o que se armazena em nosso consciente(mente) se dissolve, mas o que se armazena em nosso inconsciente(sentimento) é indissolúvel por se tornar verdadeiro, e sendo verdadeiro, torna-se eterno.

Escreva-nos para informações de como implantar o projeto em tua escola. viaterapeuta@gmail.com

 


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