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EVENTOS
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Uma Nova Pedagogia para um Novo Comportamento

 Por

Eliana Kruschewsky

Educadora e Terapeuta

CRT 41600

 

INTRODUÇÃO

 Falar sobre tristeza, raiva, doenças, sofrimentos em geral e principalmente tragédias não é muito meu forte. Por ser terapeuta, nos propomos a ser ajudadores. Como ajudadores da alma que sofre, temos o hábito, capacidade e preparo para ouvir os lamentos das pessoas que nos procuram e, através de procedimentos necessários, estimular uma nova visão, uma nova perspectiva e trabalhar nas origens pelas quais tantos infortúnios emocionais, mentais, espirituais, ocasionais e até trágicos acometem pessoas.

Para iniciar este texto, senti dificuldade de citar o fato que deu origem a este pensar que expresso, aqui.

 Esta semana aconteceu uma tragédia que mexeu profundamente não só com famílias, como também com nações outras que anunciaram a indignação , em seus jornais, sobre um massacre de alunos aqui no Brasil, no Rio de janeiro, sem precedentes e explicação. O fato repercutiu com uma velocidade estonteante e com isto já se iniciou um olhar diferente de países de outros continentes em direção ao nosso Brasil.

 Com certeza nossas autoridades políticas e consequentemente educacionais serão cobradas, talvez julgadas por terem deixado uma situação como esta acontecer. Claro que não conseguimos mensurar nem prever, em princípio, o que uma mente humana é capaz de fazer. Ao culminar tal tragédia ocorrida dentro de uma sala de aula, isto pode gerar questões desde o porquê de deixarem chegar a este ponto e quais medidas serão tomadas para que se evite outros eventos infelizes e traumáticos como este.

Desde 1993 quando iniciei minha função  em uma sala de aula da rede estadual de ensino, recém aprovada em um concurso público. Ingressava em uma atividade profissional sonhando em colocar em prática o que aprendi , com objetivo de agregar ao sistema educacional, algo consistente enquanto professora de ensino médio. No meu primeiro dia de aula, como professora de língua portuguesa, fui ameaçada por um grupo de alunas que se diziam dominadoras do “pedaço”. Confesso que isto não fora previsto por mim, eu tinha filhas na mesma idade delas e estava com uma bagagem atualizada de propostas para aplicar com os alunos que ali estariam sobre minha regência em sala de aula e com esta perspectiva e conhecimento, não imaginava tal situação.

Com este pequeno depoimento, quero expressar aqui que a  realidade dentro de uma sala de aula, independente de serem alunos de escola pública ou particular, sempre é uma incógnita. Com esta recepção inicial de meus alunos, os quais eu teria de lidar durante o ano inteiro, comecei a observar formas de conquistar este público oriundo de várias formas de educação familiar diversas. Com isto, dei início a uma pesquisa mais profunda durante 16 anos ministrando aulas a alunos entre 13  e 60 anos e percebi algo que, só no  ano de 2005 soube do que se tratava.  Conheci um grande profissional, PhD em psicanálise Dr. Egidio Vecchio um argentino, domiciliado na cidade de Porto Alegre, e ele me fez entender o que estava acontecendo com nossas crianças e jovens. Ele trabalhava diretamente com elas sob um olhar psicanalítico e eu cheguei a ele com meu olhar de educadora.

 Foi-me muito agregador e ele foi o primeiro a me confirmar que não devemos trabalhar nas conseqüências, nas tragédias, nos comportamentos distorcidos e sim nas origens e chegamos a conclusão que não havia problemas com nossas crianças e jovens, inicialmente, nem havia problemas com os pais e professores, mas descobrimos que nossos jovens estavam precisando de uma nova abordagem , de um novo olhar de seus pais e professores. Conheci, neste momento, a Pedagogia de Valores, aplicada já na Universidade John F. kennedy em Buenos Aires e iniciada pelo seu reitor Miguel Herrera. E a partir deste momento, tive a certeza, com toda clareza, sobre  do que ser feito. Eu já vinha desde 1997 aplicando projetos de forma leiga, mas com resultados satisfatórios em que os alunos se sentiam valorizados e com espaço para expressar sua sabedoria nata na escola e com isto mudando seu comportamento dentro de casa também. Mas quando conheci a Pedagogia de Valores associada a um Programa de Modificabilidade Cognitiva que conheci em curso vindo de Israel, vi que estávamos a um passo de ajudar muitos pais e professores a lidar com este novo comportamento que tem suas causas na mutação genética no DNA de naciturnos das últimas décadas principalmente.

 Dr. Egídio Vecchio infelizmente, veio a falecer no ano de 2006 e eu senti a responsabilidade de colocar em prática a Pedagogia de Valores, pois estar em posse de instrumentos que ajudarão na formação de nossos jovens, não poderia deixar este conhecimento, experiência de 18 anos morrer dentro de mim.

 Desde 2006, estou auto-licenciada,   pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, atuo como terapeuta há 10 anos e optei por este afastamento de minhas atividades como educadora não dando às costas à educação, mas para ter condições de formatar melhor meu projeto voltado a este novo comportamento de nossos jovens.

Minha vida mudou bastante, conheci a realidade dos pais e de professores enquanto terapeuta e ouvi vários jovens que estavam em acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.  Fundamentada em fontes fidedignas de pesquisa, no conhecimento da Pedagogia de Valores , nas experiências enquanto educadora e terapeuta, formatei um projeto que pode ser aplicado paralelamente aos parâmetros curriculares em escolas, projeto este voltado aos pais e professores.

 Como todo projeto recém tirado da forma, sempre encontramos barreiras para que ele aconteça e a principal barreira foi na aceitação do projeto pelas escolas: secretarias de educação municipais e estaduais, diretores, professores e pais. Achei até normal, em certo ponto, esta resistência por se tratar de algo novo que poderia mudar a vida de muitas pessoas, pois o projeto mexe com valores éticos, morais e espirituais, os quais a maioria das pessoas não está preparada a se modificar.

Já apliquei workshop em algumas cidades pelo Brasil, já consegui expor alguma pequena parte do treinamento para professores, mas o projeto, na íntegra, ainda não foi totalmente apresentado.

Hoje, diante deste massacre ocorrido em uma escola do Estado do Rio de Janeiro eu me perguntei e agora pergunto a todos que me lêem neste momento: Será que precisamos assistir a tais notícias de telejornais com este teor e continuarmos nos mesmos moldes educacionais e comportamentais das autoridades educacionais e familiares?

                                                                                                                                            A AUTORA

 
APRESENTAÇÃO

 Nosso planeta, bem como a nossa história enquanto seres humanos, passara por várias transformações. A depender de nossa clara aceitação, elas acabam por se tornar testes e aprendizados. Podemos considerar em algum grau que a situação ambiental e comportamental esteja fora de controle, porém acreditamos que o universo sabe o que promove. A aceitação vinda de nossos corações, logo, de nossa espiritualidade, é o que nos dá os instrumentos para vivermos nesta época.

Hoje em dia, surgem crianças com mais força de ação e de pensamento, como que predispostos a romperem com padrões pré-estabelecidos. São julgadas como contestadores ou hiperativos, mas essas atitudes as enviam aos mesmos processos repetitivos de desordem. Assim, são mal interpretadas pela família, pela escola e as demais instituições, e não por maldade, mas possivelmente por pouco compreenderem uma maneira lidar com esta geração possuidora de capacidades cognitivas aprimoradas, de nova consciência.

A primeira impressão ao pararmos para pensar no assunto é que os pequenos, e inclusive os jovens estão cada vez mais problemáticos. Um mero engano, pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas com Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles.

Em todos os tempos houveram dificuldades nas relações entre as gerações. Que hoje o problema está mais complexo é inegável. No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, jovens e crianças na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para esse momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. Dentre as soluções possíveis, chegamos a tentar repassar a educação integral dos filhos para a escola, não plenamente conscientes desse descuido.

Dentre essa turma de novos seres reformadores e transformadores em potencial estão as crianças com novos comportamentos, aquelas que desmontam as antigas estruturas da família e da escola, por conta de suas regras antiquadas e seus paradoxos. Agora, como educá-las?

                   

 OBJETIVO

 Estamos observando nos últimos anos um maior número dessas crianças, uma vez que o próprio planeta chega a um ciclo que conscientemente cultivará a harmonia e, em pouco tempo, veremos a transformação universal que também será proporcionada por elas.

O Projeto Novo Comportamento objetiva orientar pais e professores como facilitadores de ajustes para que nossas crianças se desenvolvam em equilíbrio, por meio de uma proposta fundamentada na Pedagogia de Valores. A proposta procura integrar conhecimentos, valores, pessoas e ações na transversalidade de conteúdos, objetivos, avaliações e estratégias de ensino em seus aspectos pedagógico, administrativo, relacional e filosófico, estimulando a modificação do paradigma metodológico com foco no processo de aquisição do conhecimento através de estratégias socioafetivo-cognitivas.

Em uma nota atual sobre aprendizagem, vemos que a mente é o nosso consciente, responsável pelo aprendizado por estímulo externo. Tudo que recebemos a mente organiza e assume a responsabilidade de armazenar, e temos capacidade de armazenar muitas informações, pois nossos neurônios conseguem arquivar no cérebro um gigantesco volume delas. No entanto o que “salva” definitivamente as informações é o nosso inconsciente, composto de uma substância conhecida pela física quântica de Fótons, responsável pela mobilidade das partículas em um átomo.

Os fótons funcionam como a ligação necessária para a assimilação da aprendizagem, e não recebem diretamente as informações externas como os elétrons, nêutrons e prótons que compõem o sistema neuronal. Estas substâncias armazenam o que se necessita, ou melhor, o que sintoniza com a estrutura emocional de cada um de nós. Logo, o que se armazena em nosso consciente(mente) se dissolve, mas o que se armazena em nosso inconsciente(sentimento) é indissolúvel por se tornar verdadeiro, e sendo verdadeiro, torna-se eterno.

 ESTRATÉGIAS

 

 1ª ETAPA

 

WORKSHOP

 

O NOVO COMPORTAMENTO DO JOVEM E AS RESPONSABILIDADES COM FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE

 Metodologia- Palestra - Apresentação do PROJETO NOVO COMPORTAMENTO através de palestras de 60 minutos, apresentas através de slides, vídeos e explanação verbal com posterior interatividade. Palestras que visam explicar as bases teóricas do projeto com o fim de orientar e acompanhar os processos subseqüentes.

 

Local – Auditórios para grupos de mais de 100 pessoas.

  

Público alvo- pais, professores, profissionais da saúde e demais pessoas envolvidas nos processos educacionais da criança e do jovem.

TEMAS

 

TEMA 1-   AS RELAÇÕES FAMILIARES

Famílias procuram ajuda para que os conflitos se dissolvam. Estão falando em extinção da instituição familiar. Estão falando em finais dos tempos onde filhos matam pais. Estão procurando ajuda religiosa e grupos de apoios tutelares, enfim.....cada um tenta resolver de uma forma as intrigas entre pais e filhos e irmãos da maneira mais lógica que podem. Tudo isto sem resultado, como vemos nos jornais, TV, visinhos e dentro de casa. O processo é real, mas a maneira de ver estas relações é um ponto de partida fundamental.

 

Programa:

  • Conceito de família
  • Famílias em conflito
  • Porque alguns filhos expressam odiar os pais ou autoridades?
  • Processos antigos necessitam de resolução

 

Público alvo- Pais e professores

Carga Horária- 60 minutos

Horário - 13h ás 14h

Perguntas- 14h às 14:10H

Interatividade- prática que acontecerá após a palestra, durantes 50 minutos, através de vídeos com trechos de temáticas polêmicas para estimular a observar, a identificação, observação, assimilação e solução de uma problemática.

 

 TEMA 2- OS FILHOS DE HOJE

 

Estamos observando nos últimos anos um maior número de crianças com comportamentos diferentes, com mais força de ação e de pensamento. Essas crianças e jovens são tidos como contestadores e hiperativos, embora são ainda mal compreendidas. Com o objetivo de orientar pais e professores, promovemos um encontro sobre este tema que tem o foco na aceitação, orientação e valorização destes seres que se aderem a uma nova proposta de vida, numa missão de nos ensinar o amor incondicional.

Programa:

- Quem são estas crianças e jovens?

- Novo Padrão Comportamental

- Uma Visão  do Novo Homem

- Identificando o Novo Homem

- Pedagodia de Valores

 

  • Público alvo- Pais e professores
  • Carga Horária- 60 minutos
  • Horário – 15h às 16h.   

     Perguntas- 16h as 16:10h

     

  • Interatividade- 16:10 às 17:00h - prática que acontecerá após cada palestra, durantes 50 minutos, através de vídeos com trechos de temáticas polêmicas para estimular a observar a identificação, observação, assimilação e solução de uma problemática.

 

 TEMA 3- Crianças e Jovens : Um Novo Comportamento?

 "Ninguém pode com a vida das crianças de hoje! Não vejo a hora de me aposentar! Se soubesse não teria filhos! Não sei como educar os meus! Também não adianta jogar a toalha. Não sei mais o que fazer! Pois, é impossível desistir: filhos são para sempre." A primeira impressão ao pararmos para pensar sobre o assunto, é que as crianças e os jovens estão cada vez mais problemáticos. Engano nosso, pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas - "o que será dessa juventude?" - quase com as mesmas palavras, em Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles. Em todos os tempos, sempre houve dificuldade nas relações entre as gerações.

 Programa-

  O Papel da Escola do Século XXI

 Educação: papel de pais e professores

Pedagogia de Valores

Ferramentas da pedagogia de Valores

 Público alvo- Pais e professores (principalmente professores)

  • Carga Horária- 60 minutos
  • Horário – 19:30h ás 20:30h
  • Perguntas- 20:30h às 20:40h  
  • Interatividade- 20:30h às 21:40h - prática que acontecerá após cada palestra, durantes 50 minutos, através de vídeos com trechos de temáticas polêmicas para estimular a observar a identificação, observação, assimilação e solução de uma problemática.

 RECURSOS TÉCNICOS-

- Data Show

- Microfone

- Tela para exposição do slides

 

 CONSIDERAÇÕES PARCIAIS 

 

  • As duas etapas são auto-divulgativas e independentes.

 

  • A etapa 2, “Treinamento para pais e professores”, é direcionada aos profissionais em educação, pois trata-se de uma nova abordagem pedagógica, mas que pode ser aplicada em paralelo aos PCNs.

 

  • A partir da segunda etapa há necessidade de uma equipe de apoio com profissionais com formação acadêmica nas áreas de (educação física, psicologia, pedagogia, licenciados em matemática, biologia, letras) e uma psicopedagoga responsável.

 

  • Tanto workshop assim como o treinamento têm o objetivo de reconhecer a questão, interagir com as partes interessadas e orientar sobre os processos de uma prática sugestiva.

 

  • O Projeto Novo Comportamento é composto de 5 etapas, sendo que as demais etapas dependem do sucesso das citadas acima.

 

1ª Etapa – WORKSHOP - O NOVO COMPORTAMENTO DO JOVEM E AS RESPONSABILIDADES COM FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE

            Em auditório para um grupo de mais de 100 pessoas.

Objetivo- conscientizar sobre o novo comportamento de nossas crianças e jovens, mostrando os processo mutacionais evolutivos pelos quais passamos e informando formas de equacionar alguns tipos de relações.

 

2ª Etapa – TREINAMENTO PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO

            Na instituição de ensino, para grupo de profissionais na área de educação.

Objetivo- Treinar futuros facilitados dos processo integrativos psicopedagógicos em que o profissional terá informações e pratica para elaborar seu processo, enquanto educador na realidade de sua sala de aula.

 

 3ª Etapa – PROJETO NOVO COMPORTAMENTO- aplicado ao aluno.

Em período oposto ao escolar (um dia da semana por faixa etária);

Objetivo – trabalhar com os alunos os processos de modificabilidade     cognitiva.

Local – extra ambiente escolar, nas estruturas de uma chácara.

  4ª Etapa – SEMINÁRIO BIMESTRAL

Um final de semana;

Objetivo – A cada 6 meses o aluno apresentará, através de exposição e expressão corporal e verbal, as formas de integração social e familiar através da arte e da literatura.

Local – extra ambiente escolar, nas estruturas de uma chácara

5ª Etapa – RETIRO DE FÉRIAS

Período de semi-imersão durante um período de férias com os alunos.

Objetivo- proporcionar ao aluno que participe de atividades grupais ou individuais coordenadas por profissionais competentes nas áreas de educação física, psicologia, terapias alternativas, através de práticas como hidroginástica integrativa, reiki, acupuntura e outras práticas congêneres.

Local – extra ambiente escolar nas estruturas de uma chácara

 

 Senhores, pais, professores, diretores, prefeituras e demais pessoas preocupadas com o novo comportamento de nossas crianças e jovens, havendo interesse de que seja aplicado este workshop em sua cidade ou escola, por favor contate-nos para oferecermos esclarecimentos orçamentais e estruturais.

 

SOBRE A AUTORA

Eliana Kruschewsky é educadora e terapeuta.  Possui graduação em Letras Vernáculas com Inglês e ampla experiência em sala de aula. É pesquisadora da Pedagogia de Valores e mediadora do Programa de Enriquecimento Instrumental – PEI (Israel).

Fundadora do PROJETO NOVO COMPORTAMENTO. É requisitada para palestras, seminários e conferências sobre a natureza e o comportamento de crianças e jovens hoje. Ministra palestras virtuais pelo Portal Aulavox.

CURRÍCULO LATTES - http://lattes.cnpq.br/0575067745137537

Contato

(66) 34015742

(66) 96679499

WWW.vialuz.org

viaterapeuta@gmail.com

MATÉRIA NO DIÁRIO DA SERRA DE TANGARÁ DA SERRA - 30/04/2011

Workshop discute relação família/escola em bases comportamentais
LUCIANA MENOLI / Redação DS - Data do Arquivo: 30/4/2011
     Eliana Kruschewsky, ao iniciar os trabalhos, contou uma história que muito se assemelha com a realidade de pais, alunos e professores no dia a dia. Segundo sua narrativa, quando passou num concurso para professora, colocaram-na para trabalhar numa escola de periferia, afastada e com fama de violenta. Chegando lá, se viu cercada por uma gangue, chefiada por uma menina, que dizia saber tudo sobre sua vida e que se não seguisse o que a tal gangue mandasse, que suas filhas, sua residência, seu carro e ela não estariam seguras. “Hoje, falo com essa menina no msn, fui madrinha de casamento dela e de suas duas filhas. É uma prova de que podemos mudar as coisas. Fiquei um ano refém daquele grupo, mas venci e elas venceram”.
Com esta fala, a palestrante abriu caminho ao que seria o dia de trabalho, mostrando as possibilidades que todos têm enquanto pais, professores e alunos, de mudar os rumos de sua própria história.
Kruschewsky é baiana, tendo morado por vários anos em Goiânia e, agora, está radicada em Barra do Garças. Educadora e terapeuta comportamental, apresentou um workshop a cerca de 50 pessoas no anfiteatro do Centro Cultural na tarde de ontem, cujo tema foi ´O Novo Comportamento dos Jovens e as Responsabilidades com a Família, Escola e Comunidade.
Entrevistada pela apresentadora global Ana Maria Braga sobre ´sugadores de energia´, os chamados ´vampiros de energia´, se diverte ao lembrar que Braga demorou a acertar seu nome, de origem polonesa. Eliana foi convidada a ministrar o workshop pela Secretaria Municipal de Esportes, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, preocupadas com problemas comportamentais e de violência nas redes de ensino em Tangará.
O evento ocorreu durante toda a tarde e as pessoas foram chegando aos poucos. A terapeuta trabalhou três temas: 1 – As relações familiares; 2 – Os filhos de hoje, um novo comportamento; e, 3 – Pedagogia de Valores. Os temas foram trabalhados com diversas atividades e apresentação de vídeos, que chamaram a atenção da plateia.
Kruschewsky fez abordagens científicas e também utilizou-se dos preceitos da terapia holística para explicar o comportamento da prole da atualidade. “Falamos em bulliyng, discutimos sobre os mortos na escola no Rio de Janeiro e em outros países. Porém, essas são as consequências. Não vamos trabalhar com elas, e sim com as causas. Do ponto de vista dos terapeutas, um joelho dói pela postura errada de anos, não se desdobrando ao que a vida oferecia ao indivíduo. Tratamos de ´desdobrá-lo´, enquanto o médico vai tratar da consequência, que é a dor no joelho”, exemplificou a palestrante, chamando a atenção da plateia para as ocorrências atuais e para onde tudo isso começou.
Informações adicionais: http://www.diariodaserra.com.br/showtangara.asp?codigo=148344

 


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